quinta-feira, 13 de agosto de 2009

POESIA DO ALUNO DO GASPAR LOURENÇO

SÃO CRISTÓVÃO (Soneto)

Triste terra São Cristóvão, "*ara-acaiu" cajueiro dos papagaios
Primeira capital de Sergipe de samba de côco ao reisado nas ruas
No Convento do Carmo rezo contra o visível descaso dos gestores
Com a história da cidade do incasável joão-bebe-agua

Chegando na praça matriz paro e vejo como não tem fim
O abandono do patrimônio, pelo carnaval da corrupção
Com uma lágrima de um momento de um pesadelo real

Dividida entre a capital baixa na lama e buraco, e alta do Cristo
Becos sem informação popular, que preservar é preciso
O rio Paramopama que o peixe nele no horizonte sem destruição
Do meio de vida que ainda existente nelo com o sapo

João, José, Maria o povo sonha com a cidade limpa, é o dia
Da consciência da importância da sua cidade alta e baixa
Com trabalho de preservação para dizer eis São Cristóvão

Valter Sales
*Aracaju vem do tupi = ará-acaiu: cajueiro dos papagarios

CARTAZ DA OFICINA PEDAGÓGIOCA - ENSINANDO FOLCLORE


Iniciatica prática que faz parte do projeto de CICLO DE PALESTRA: Conhecendo nossa História, para professores e alunos das escolas da rede municipal de São Cristóvão, expandindo também para a rede estadual e particular. Thiago Fragata coordenador do Projeto e está a frente na Campanha de Pro Candidatura da Praça São Francisco a Patrimônio da Humanidade não vem medindo esforço para a realização do nosso sonho: "Queremos a praça Patrimonio da Humanidade!"

digital 2021, DEISE BARROSO,